sábado, 12 de maio de 2012


Transtornos de Ansiedade:
Todos os Transtornos de Ansiedade têm como manifestação principal um alto nível de ansiedade. Ansiedade é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça, acompanhado por várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada.
É comum que haja comorbidade e assim uma pessoa pode apresentar sintomas de mais de um tipo de transtorno de ansiedade ao mesmo tempo e destes com outros problemas como depressão.
No geral, os transtornos de ansiedade respondem muito bem ao tratamento  Psiquiatrico( medicamentoso) e Psicológico especializado.
Saiba um pouco sobre cada Transtorno de Ansiedade:


Estresse Pós Traumático:
Estado ansioso com expectativa recorrente de reviver uma experiência que tenha sido muito traumática. Por exemplo, depois de ter sido assaltado, ficar com medo de que ocorra de novo, ter medo de sair na rua, ter pesadelos, etc. Geralmente após um evento traumático a ansiedade diminui logo no primeiro mês sem maiores consequências. Porém, em alguns casos, os sintomas  persistem por mais tempo ou reaparecem depois de um tempo, levando a um estado denominado como Estresse Pós Traumático.


Distúrbio de Ansiedade Generalizada:
Estado de ansiedade e preocupação excessiva sobre diversas coisas da vida. Este estado aparece frequentemente e se acompanha de alguns dos seguintes sintomas: irritabilidade, dificuldade em concentrar-se, inquietação, fadiga e humor deprimido.


Síndrome do Pânico
A Síndrome do Pânico é caracterizada pela ocorrência de freqüentes e inesperados ataques de pânico. Os ataques de pânico, ou crises, consistem em períodos de intensa ansiedade e são acompanhados de alguns sintomas específicos como taquicardia, perda do foco visual, dificuldade de respirar, sensação de irrealidade, etc. 


Fobia Simples:
Medo irracional relacionada a um objeto ou situação específico. Na presença do estímulo fóbico a pessoa apresenta uma forte reação de ansiedade, podendo chegar a ter um ataque de pânico. Por exemplo a pessoa pode ter fobia de sangue, de animais, de altura, de elevador, de lugares fechados ou abertos, fobia de dirigir, etc. Há muitas formas possíveis de fobia, visto que o estímulo fóbico assume um lugar substituto para os reais motivos de ansiedade da pessoa. O motivo original vai ser descoberto na terapia.


Fobia Social
Ansiedade intensa e persistente relacionada a uma situação social. Pode aparecer ligado a situações de desempenho em público ou em situações de interação social. A pessoa pode temer, por exemplo, que os outros percebam seu "nervosismo" pelo seu tremor, suor, rubor na face, alteração da voz, etc. Pode levar à evitação de situações sociais e um certo sofrimento antecipado. A pessoa pode também, por exemplo, evitar comer, beber ou escrever em público com medo de que percebam o tremor em suas mãos. 


Transtorno Obsessivo-Compulsivo:
Estado em que se apresentam obsessões ou compulsões repetidamente, causando grande sofrimento à pessoa. Obsessões são pensamentos, idéias ou imagens que invadem a consciência da pessoa. Há vários exemplos como dúvidas que sempre retornam (se fechou o gás, se fechou a porta, etc.), fantasias de querer fazer algo que considera errado (machucar alguém, xingar, etc.), entre vários outros.
As compulsões são atos repetitivos que tem como função tentar aliviar a ansiedade trazida pelas obsessões. Assim, a pessoa pode lavar a mão muitas vezes para tentar aliviar uma idéia recorrente de que está sujo, ou verificar muitas vezes se uma porta está fechada, fazer contas para afastar algum pensamento, arrumar as coisas, repetir atos, etc.


Assertividade> é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas. A postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão), outro por falta (submissão). Ser assertivo é dizer "sim" e "não" quando for preciso.

Pessoas com comportamento mais assertivo sentem menos ansiedade, tem maior grau de internalidade segundo o critério de locus de controle de Levenson e melhor autoestima. Conviver com pessoas assertivas também aumenta a auto-estima e diminui a agressividade.

Parte da terapia analítico-comportamental, não trabalha com medicação e por isso causa sérios danos ao paciente e para melhorar as habilidades sociais devem trabalhar em conjunto com a psiquiatria para obter melhores resultados e diminuir e melhorar resultados a curto prazo envolvendo assim um treino mais completo de  assertividade. Segundo um estudo, para esse treinamento a técnica mais eficaz foi praticar esse comportamento assertivo em consultório com o terapeuta modelando esse comportamentos de acordo com a terapia racional, uma técnica da terapia cognitivo-comportamental . Porém esse treino está sendo usado e pesquisado como uma forma de lidar com a agressividade enquanto o treinamento de emitir comportamentos de amor e carinho assertivamente está sendo negligenciado.

É uma habilidade valorizada no meio profissional sendo ocasionalmente testada em processos de seleção e treinamento. Pode ser avaliada usando a Escala de Assertividade Rathus.

Um treino de assertividade eficaz possível é o de pedir ao paciente para planejar reações assertivas a situações nas quais ele tem dificuldade de reagir e emparelha-las com o reforço positivo posterior,porem a casos que é preciso introduzir medicação porque o paciente não cosegue resultado positivo e fica anos sofrendo e perdendo qualidade de vida.